
O «apadrinhamento» - revelou o juiz conselheiro Armando Leandro - vai permitir aos organismos de protecção de menores o recurso a uma família que acompanhe a criança ou o jovem, em caso de «ausência» de uma família biológica ou adoptiva.
O responsável falava em Celorico de Basto sobre o tema, «As crianças em risco», no quadro do ciclo de conferências «Políticas de Futuro», organizado pela Câmara Municipal local.
Armando Leandro justificou a medida lembrando que nenhuma família pode pôr em perigo o seu filho, biológico ou afectivo.
Sustentou que «há vários agentes que podem acompanhar na formação das crianças e que existe um sistema que tem como missão levar às crianças valores e princípios».
O responsável considerou ser necessário que haja «políticas nacionais, regionais e locais, concertadas e planeadas que respeitem sempre o supremo interesse da criança e que organizem uma intervenção, o mais informal possível, junto das crianças».
«As comissões regem-se pelo fenómeno do localismo. A comunidade deve organizar-se no sentido de articular e promover o bem-estar da criança», afirmou.
Armando Leandro, que frisou terem estes organismos «legitimidade democrática» e assentarem muito «no voluntariado e no espírito cívico», defendeu que «é cada vez mais indispensável que haja recursos, que se façam diagnósticos, para que a acção junto das famílias possa ser mais profícua».
Fonte: "Pais & Filhos"
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