sábado, 31 de janeiro de 2009

Manuais de Gestão da Qualidade das Respostas Sociais

No âmbito do Sistema da Acção Social gerido pelo Instituto da Segurança Social, I.P., o apoio social pode ser desenvolvido por serviços e equipamentos sociais de apoio às pessoas e às famílias, envolvendo a participação de diferentes entidades, nomeadamente, os Estabelecimentos Integrados, as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e outras instituições públicas ou privadas.

Garantir aos cidadãos o acesso a serviços de qualidade, adequados à satisfação das suas necessidades e expectativas, é um desafio que implica o envolvimento e empenho de todas as partes interessadas.

Neste âmbito e com o objectivo de constituir um referencial normativo que permita avaliar a qualidade dos serviços prestados e consequentemente diferenciar positivamente as Respostas Sociais, o ISS, I.P., desenvolveu Modelos de Avaliação da Qualidade das Respostas Sociais, aplicáveis a Lar Residencial, Centro de Actividades Ocupacionais, Lar de Infância e Juventude, Centro de Acolhimento Temporário, Estruturas Residenciais para Idosos, Creches, Centros de Dia e Serviços de Apoio Domiciliário.

A elaboração destes Modelos teve como objectivos:

  • Ser um instrumento para a auto-avaliação das Respostas Sociais, permitindo rever de uma forma sistemática o seu desempenho;
  • Apoiar no desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão de Qualidade, permitindo uma melhoria significativa da sua organização e funcionamento;
  • Agregar num referencial normativo, todos os requisitos aplicáveis a uma Resposta Social, independentemente da natureza jurídica do estabelecimento.

    Para apoiar na implementação deste Modelo, foram desenvolvidos alguns Instrumentos aplicáveis a cada Resposta Social, nomeadamente, o Manual de Processos-Chave e Questionários de Avaliação da Satisfação dirigidos a clientes, colaboradores e parceiros.

  • Manuais disponíveis para download em: http://www1.seg-social.pt/left.asp?05.18.08.02

    Ai e tal...Directório de Lares

    A Socialgest tem ao seu dispor um directório de Lares, onde pode encontrar muita informação sobre os principais serviços para idosos em Portugal.
    Para saber mais bastar ir a : lares.Socialgest

    Ai e tal... Filmes para o IPO

    O Instituto Português de Oncologia (IPO) está a angariar filmes VHS ou DVD's para os doentes da unidade de transplantes que estão em isolamento.
    São crianças e adultos que precisam de um transplante de medula e de estar ocupados durante o tempo de internamento, explicou ao Portugal Diário a Enfermeira responsável pela unidade, Elsa Oliveira.
    A falta de "stocks" torna necessária a ajuda da população.
    Precisamos de filmes para as pessoas mais desfavorecidas que não têm possibilidade de os trazer. Algumas crianças trazem os seus próprios filmes e brinquedos mas depois quando têm alta levam-nos, acrescenta.
    O IPO aceita todos os géneros de filmes, mas a preferência vai para a comédia.
    Numa altura menos feliz das suas vidas, um sorriso vai fazer bem a quem passa dias inteiros numa cama de hospital.

    Rir é sempre um bom remédio

    As cassetes de vídeo ou DVD's podem ser enviadas para:

    Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil

    Unidade de Transplante de Medula

    A/C Sr.ª Enf. Elsa Oliveira

    Rua Professor Lima Basto 1070 Lisboa

    Ou então, informe-se pelo telefone: 217 229 800 (geral IPO) 21 726 67 85

    quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

    Artigo de Nuno Markl para os quase Trintões e Quarentões

    A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida.

    E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta.

    O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. 'Quem?', perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo?
    A própria música: 'Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...' era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
    Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora.
    O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas,lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual...
    E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul.

    Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada. Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos:Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole.

    Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema.
    Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos.
    Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos.
    Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra.
    Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção. Confesso, senti-me velho...

    Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador.

    Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.
    Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros.
    Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído.
    Doenças com nomes tipo 'Moleculum infanticus', que não existiam antigamente.
    No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.
    Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos.
    Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo.
    Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia.
    E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade?

    E ainda nos chamavam geração 'rasca'... Nós éramos mais a geração 'à rasca', isso sim. Sempre à rasca de dinheiro,sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos.

    Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto.
    Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.
    Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
    Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.
    Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.
    É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.'

    (Nota: ...os chocolates não eram gamados no 'Pingo Doce'... Ainda se chamava 'Pão de Açúcar'!!!)

    Recebido por email

    segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

    Ai e tal... Alguns Manuais

    Estudo Diagnóstico e Avaliação das Comissões de Protecção das Crianças e Jovens

    Terra dos Sonhos

    Portugueses vão ao pólo sul para ajudar crianças com doenças crónicas.

    Um grupo de portugueses vai realizar o sonho de fazer uma expedição em caiaque até ao pólo sul, onde pretende colocar a bandeira da Associação Terra dos Sonhos. Por cada milha náutica percorrida em caiaque, o grupo está a contribuir para realizar sonhos de crianças com doenças crónicas ou terminais.

    A Expedição Antárctida 2009 é o primeiro desafio português em caiaque que combina desporto, aventura e solidariedade social.

    No início de 2009, e ao longo de mês de Janeiro e uma semana em Fevereiro, um grupo de portugueses vai fazer uma expedição em caiaque até ao pólo sul. Uma das missões desta expedição é colocar a bandeira da Associação Terra dos Sonhos na Antárctida. Com o lema inscrito e traduzido em várias línguas - «Um sorriso vale tudo» - a colocação da bandeira será fotografada e filmada e marcará pela primeira vez a presença da Terra dos Sonhos nesta grande aventura.

    Assente numa vertente de responsabilidade social, humanitária e de apoio social, entre outras, a organização da Expedição Antárctida 2009 convidou a Terra dos Sonhos a participar na primeira expedição portuguesa ao pólo sul, o que constitui, nas palavras da organização, «um factor de motivação adicional para a concretização dos nossos objectivos, do nosso sonho».

    Da parceria entre a expedição e a Terra dos Sonhos nasce o projecto «A cada Milha nasce um Sonho»que tem por objectivo convidar as empresas portuguesas a adquirir milhas náuticas por um determinado valor que reverte na totalidade para a Associação Terra dos Sonhos.
    Por cada milha náutica percorrida em caiaque, a empresa que comprar essas milhas está a contribuir para a realização de sonhos de crianças que sofrem de doenças crónicas e/ou terminais.

    A Terra dos Sonhos é uma associação não lucrativa de solidariedade social, que procura desenvolver um conceito inovador de responsabilidade social, envolvendo a sociedade civil, em geral, e as organizações empresariais, em particular, cuja história, posicionamento e equipa podem ser consultados em http://www.terradossonhos.org.

    Fonte: Semanário SOL