terça-feira, 29 de abril de 2008

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Ai e tal...Ofertas PEPAL...


As ofertas para os estágios profissionais na administração local já começaram a sair...
Estejam atentos ao blogue, pois vou disponibilizando informação, de interesse, relativamente aos organismos e às áreas funcionais.

Câmara Municipal de Fronteira (Portalegre) - Serviço Social

Câmara Municipal de Campo Maior (Portalegre) - Sociologia

Câmara Municipal de Viana do Alentejo (Évora) - Serviço Social e Sociologia

Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva (Viseu) - Ciências Sociais e Humanas

Junta de Freguesia de Capinha (Castelo Branco) - Animação Sócio-Cultural

Junta de Freguesia de Conceição (Beja) - Serviço Social

Junta de Freguesia de Telhado (Castelo Branco) - Educação e Formação

Junta de Freguesia de Caíde de Rei (Porto) - Animação Sócio-Cultural

Câmara Municipal de Vila de Rei (Castelo Branco) - Acção Social ou Serviço Social

Câmara Municipal de Moura (Beja) - Serviço Social

Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova (Coimbra) - Área da Educação

Câmara Municipal de Évora - Animação Sócio-Cultural

Câmara Municipal de Évora - Sociologia

Junta de Freguesia de Moreira de Cónegos (Braga) - Serviço Social

Câmara Municipal de Portel (Évora) - Sociologia

Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos (Lisboa) - Serviço Social

Câmara Municipal de Pêso da Régua (Vila Real) - Sociologia

Junta de Freguesia de Freiria (Lisboa) - Serviço Social

Câmara Municipal de Cantanhede (Coimbra) - Serviço Social

Câmara Municipal Torre de Moncorvo (Bragança) - Serviço Social

Junta de Freguesia de Orvalho (Castelo Branco) - Ciências Sociais e Humanas

Câmara Municipal de Almodôvar (Beja) - Educação e Animação Sócio-Cultural

Câmara Municipal de Vidiguiera (Beja) - Animação Sócio-Cultural

Câmara Municipal Ferreira do Alentejo (Beja) - Serviço Social

Câmara Municipal de Figueiró dos Vinhos (Leiria) - Ciências Sociais e Humanas

Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia - Educação Social

Câmara Municipal de Alpiarça (Santarém) - Educação Social

Câmara Municipal de Tomar (Santarém) - Serviço Social

Câmara Municipal de Vouzela (Viseu) - Serviço Social

Junta de Freguesia de Lavra (Porto) - Serviço Social

Junta de Freguesia de Milheirós (Porto) - Ciências Sociais e Humanas

Município de Melgaço (Viana do Castelo) - Educação Social

Câmara Municipal de Santa Maria da Feira (Aveiro) - Gerontologia

Câmara Municipal de Moimenta da Beira (Viseu) - Ciências Sociais e Humanas

Junta de Freguesia de Guifões (Porto) - Serviço Social

Câmara Municipal de Lousada (Porto) - Acção Social Escolar

Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira (Viana do Castelo) - Acção Social Escolar e Animação Cultural

Câmara Municipal Paços de Ferreira (Porto) - Serviço Social e Educação Social


Câmara Municipal de Esposende (Braga) - Educação

Município de Grândola (Setúbal) - Reabilitação e Inserção Social


Ai e tal...Nova lei do PEPAL.


As ofertas do PEPAL estão aí há porta e a Portaria n.º 1211/2006, de 13 de Novembro, que regulamenta o Programa Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL), foi alterada pela Portaria n.º 286/2008 de 11 de Abril Presidência do Conselho de Ministros e Ministérios das Finanças e da Administração Pública e do Trabalho e da Solidariedade Social.

Para consultar o Diário da República clique aqui.

Trofa: Centro de Dia inaugurado só abre em Julho

O primeiro centro de dia da freguesia trofense de S. Romão do Coronado, que terá capacidade para prestar apoio a 39 idosos, foi inaugurado ontem à tarde, mas só deverá começar a funcionar no início de Julho, conforme adiantou, ao JN, o presidente da Junta. Guilherme Ramos justificou o hiato temporal entre a inauguração e a abertura ao público com o atraso no cumprimento das burocracias necessárias para selar o acordo de cooperação com a Segurança Social, de forma a poder integrar o equipamento na rede das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS).

Erguido pela Associação de Solidariedade Social do Coronado (ASCOR), o edifício é constituído por salas para ateliês, bar, enfermaria, cabeleireiro, quartos de descanso, salão polivalente e ginásio. O projecto representa um investimento de 500 mil euros, sendo que a Câmara Municipal da Trofa comparticipou 30% desse valor.

"O restante foi conseguido através dos órgãos sociais da ASCOR, a partir da organização e participação em vários eventos", explicou o autarca e também presidente daquela associação.

"Para funcionar em pleno, o centro de dia necessitará de dois técnicos, sete ou oito funcionários e de oito a nove mil euros por mês", revelou Guilherme Ramos, lembrando que a sala de convívio, valência com que a ASCOR foi colmatando, desde o início de 2003, a falta daquele equipamento, "nunca foi apoiada pela Segurança Social".

Fundada em Julho de 2002, a Associação de Solidariedade Social do Coronado presta ainda apoio às famílias e fornece, há três anos, géneros alimentares a 60 agregados carenciados da freguesia.

Fonte: Jornal de Notícias (27.04.2008)

Caros colegas e amigos, já que a instituição vai precisar de contratar técnicos, aproveitem e mandem os vossos currículos para lá...

Associação de Solidariedade Social do Coronado
Rua Dr. Délio Santarém Bl. 11, r/c Dt.º
4745 -561 S. Romão do Coronado

Acolhimento de idosos não "pega"

É possível "adoptar" idosos no distrito através de um programa de apoio inédito da Segurança Social. Os destinatários são pessoas com mais de 60 anos e adultos portadores de deficiência. Na prática, este tipo de acolhimento prevê que particulares e famílias possam integrar, no seu domicílio e meio familiar, estas pessoas, prestando-lhes os cuidados básicos.

Contudo, o programa não parece convencer no distrito da Guarda, onde apenas dois idosos – um no Sabugal e outro em Seia – e quatro adultos com deficiência foram acolhidos ao abrigo desta medida. As famílias de acolhimento são seleccionadas, contratadas (através de um contrato de prestação de serviços), acompanhadas e apoiadas técnica e financeiramente pelo Centro Distrital da Segurança Social, ao qual também cabe a respectiva fiscalização. O acolhimento «é sempre remunerado e pode ser temporário ou permanente, a tempo completo ou parcial», explica Rita Mendes. Porém, o acompanhamento familiar só pode abranger um máximo de três pessoas. Mas há mais regras: «A família de acolhimento não pode ter ligações de parentesco com a pessoa acolhida, embora possa haver, em casos excepcionais, acolhimento por parente do acolhido a partir do terceiro grau da linha colateral (sobrinho/tio)», acrescenta. Já as famílias que desejem prestar este serviço devem obedecer a uma série de requisitos. «Antes de tudo, é fundamental que tenham sensibilidade para a problemática do envelhecimento ou da deficiência», sublinha Rita Mendes.

De resto, são também de extrema importância «a estabilidade familiar, a capacidade afectiva e económica mínima». Uma habitação com os adequados requisitos de habitabilidade e acessibilidade e a disponibilidade para frequentar acções de formação prévias e contínuas promovidas pela Segurança Social são outros dos preceitos. E até existem prémios para estas famílias solidárias. Este ano, o valor mensal atribuído por cada idoso ou adulto portador de deficiência acolhido é de 201,50 euros, valor que aumenta para 403 euros «no caso de se tratar de uma pessoa em situação de grande dependência», adianta. Este montante é pago pela pessoa acolhida ou respectivos familiares. Porém, no caso destes não terem disponibilidade financeira, será a própria Segurança Social a suportar os custos. A este valor acrescem mais 211,36 euros, pagos pelo Estado, e a remuneração de todos os encargos adicionais com medicação, vestuário, calçado ou higiene pessoal do acolhido.

Apesar de todas as ajudas e incentivos por parte da Segurança Social, a verdade é que o número de famílias de acolhimento continua «a ser pouco expressivo» no distrito. Os motivos são a falta de candidaturas de famílias e também a reduzida procura desta resposta social, embora o acolhimento familiar esteja disponível na Guarda «seguramente há mais de 10 anos», recorda Rita Mendes.

Rosa Ramos

Fonte: Jornal "O Interior" (24-04-08)

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Formação: Treino de Aptidões Sociais





Ficha de Inscrição

Melhorar as condições de habitabilidade de idosos

Seis idosos do Distrito da Guarda viram melhoradas as condições de habitabilidade das suas casas, ao abrigo de um programa de solidariedade social para evitar o recurso aos lares.

Segundo Pires Veiga, director do serviço de Segurança Social da Guarda, o Programa de Conforto Habitacional para Idosos (PCHI) contempla intervenções em 289 residências dos 14 concelhos do Distrito, num investimento superior a um milhão de euros.

O PCHI foi lançado em Julho de 2007, e, após um processo de levantamento nos 14 concelhos, as primeiras intervenções iniciaram-se já em 2008, com melhorias em quatro habitações do município de Seia e em duas em Celorico da Beira. «Até Fevereiro não se concretizou quase nada», disse aquele responsável, dando conta de que a par das questões processuais também houve necessidade de adaptar o programa às dificuldades que surgiram no terreno em relação à titularidade das habitações, situação entretanto já superada. Ultrapassados os problemas, considerou que neste momento «estamos na fase madura do processo», indicando que, para além das seis intervenções já efectuadas, estão duas em curso naqueles dois municípios. «Não estamos atrasados. As candidaturas estão identificadas e aprovadas. A sua execução é extremamente rápida, pois são obras que demoram uma semana a ser feitas», disse, garantindo que até Julho deste ano estarão realizadas as intervenções abrangidas pelo projecto-piloto.

Segundo esta fonte, em todo o Distrito foram apresentados, até Fevereiro último, 408 requerimentos e 233 foram considerados processos de intervenção que reúnem «critérios de elegibilidade». Explicou que as intervenções são realizadas pelas câmara municipais e que no âmbito do programa o Ministério da Solidariedade Social suporta os encargos com os materiais, num máximo de sete mil euros por unidade.
No contexto distrital destacou o exemplo da autarquia de Seia, que já inaugurou duas intervenções. Disse que este Concelho foi o primeiro a avançar com a execução de obras no terreno, tendo iniciado o programa com a construção de «uma casa de banho que foi feita num terreno anexo de uma casa» e com a adaptação das portas de uma residência «para uma senhora que ficou sem mobilidade». «Foi a Câmara que avançou mais cedo e, seguramente, é a Câmara que mais cedo concluirá todas as obras que estão aprovadas», num total de 34, observou o responsável pela Segurança Social na Guarda.

Recorde-se que o PCHI, em fase de experiência-piloto nos distritos de Guarda, Bragança e Beja, visa prevenir a dependência e o internamento de idosos em lares. Em parceria com as autarquias, é o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social que financia a realização de pequenas obras de qualificação das habitações de idosos que estão abrangidos pelo apoio domiciliário.
O concelho da Guarda é o que regista maior número de projectos (52), seguindo-se Seia (34), Fornos de Algodres (30) Celorico da Beira (23), Gouveia (22) e Trancoso (21).

FONTE: PORTA DA ESTRELA

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Associação Laço vai receber 1,5 euros por cada tonelada de embalagens recicladas

A Sociedade Ponto Verde (SPV) vai doar a uma associação de luta contra o cancro da mama 1,5 euros por cada tonelada de embalagens recicladas este ano, com o objectivo de fomentar o rastreio da doença.

«Duas causas por uma causa» é o nome da parceria formalizada hoje entre a associação Laço, os sistemas municipais (que fazem a recolha das embalagens separadas para reciclagem) e a SPV.

«As mulheres são as mais preocupadas com as questões ambientais e as directamente visadas na prevenção do cancro da mama. Faz todo o sentido unir as duas causas e contribuir para aumentar o número de mulheres portuguesas que tem acesso ao rastreio» , explicou Luís Veiga Martins, Director-Geral da SPV.

Segundo a SPV, o valor angariado nesta campanha destina-se à aquisição de duas novas unidades de rastreio móvel, no valor de 390 mil euros, que vão permitir fazer o rastreio a mais 20 mil mulheres anualmente.

Ana Bola, Anna Westerlund, Fátima Belo, Mafalda Matos, Rita Ferro Rodrigues, Tânia Ribas de Oliveira, Teresa Ovídio, Sónia Araújo e Susana Mendes são algumas das caras conhecidas que se juntam a esta causa protagonizando uma campanha de televisão que vai para o ar no final deste mês.

Fonte: Lusa / SOL


sábado, 19 de abril de 2008

O que virá a seguir?!


Hoje sinto-me profundamente indignada e estupefacta. Ainda há uns dias coloquei neste blogue um instrumento precioso para a profissão do Educador Social, ou seja, o Código Deontológico e ainda hoje tive a confirmação (infelizmente) da falta de ética de um "profissional" (sim porque educador social de certeza que não é)...
Sei bem a "selva" que este Mundo é, sei bem que poucos são aqueles que se preocupam em não "pisar" ninguém... mas mesmo assim não consigo entender que um colega prejudique outro de forma tão mesquinha...
Pois se estou errada digam-me... Passo a explicar: como está complicado arranjar emprego na nossa área, imaginem que tinham arranjado um part-time noutra área, mas não tinham ainda avisado o centro de emprego, e entretanto, depois de muita procura, conseguem finalmente um estágio profissional... Até aqui tudo óptimo presumo... Agora imaginem que um antigo "colega" descobre esta situação... Qualquer pessoa teria ficado feliz por esta colega certo??Pois ele também ficou "feliz", tanto ao ponto de a ir denunciar.... Pois é... a rapariga perdeu part-time e estágio... ainda ganhou uma depressão... e o caro colega ficou FELIZ porque ficou com o lugar da colega no estágio profissional...
Percebem agora a minha indignação???

PS: Meu caro... Ser Educador Social não é isto com certeza... Lembre-se que é uma VERGONHA para esta classe...

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Código Deontológico do Educador Social em Portugal


Deveres e direitos do Educador Social


  • Ponto 1- Em relação a si mesmo e à profissão


1. O Educador Social deve reger o seu trabalho pelo critério da eficiência e competência profissional, tomando como referência as técnicas e metodologias reconhecidas pela prática social e interventiva e pela ética profissional.
2. O Educador Social tem o direito e o dever ao seu desenvolvimento profissional, através de actividades de formação permanente, sendo também promotor da sua auto-formação e actualização científica e metodológica tal como agente activo na inovação e investigação sócio-educativa.
3. O Educador Social deve assumir responsabilidade profissional nas matérias para as quais esteja capacitado pessoal e tecnicamente e com as quais se compromete.
4. O Educador Social deve desenvolver uma atitude de análise crítica e reflexiva permanente em relação a si próprio e ao seu desempenho profissional.
5. O Educador Social não deve praticar e tem o dever de denunciar às entidades competentes qualquer exercício sócio-educativo anti-ético, prejudicial ou com efeitos nocivos quer para o utente, para as instituições ou para a sociedade, praticados por Educadores Sociais ou por outros profissionais.
6. O Educador Social deve contribuir através da sua acção profissional para a dignificação social da sua profissão.
7. O Educador Social deve defender e fazer respeitar os direitos e deveres inerentes à sua profissão, tal como os constantes neste código.
8. O Educador Social deve ter para com os seus colegas respeito, consideração e solidariedade que fortaleçam o bom conceito da categoria.
9. O Educador Social deve esforçar-se para desenvolver em si qualidades pessoais que optimizem o seu desempenho profissional, tais como a paciência, a tolerância, o autocontrole, a empatia, o altruísmo, o equilíbrio.
10. O Educador Social deve associar-se e prestigiar as associações e órgãos representativos da profissão, contribuindo para a harmonia e coesão profissional e para o desenvolvimento da profissão, enriquecendo-a através da investigação e da partilha de resultados.
11. O Educador Social deve programar e planificar as suas intervenções sócio-educativas não as deixando ao acaso e à aleatoriedade, recolhendo o maior número possível de informação que fundamente a sua intervenção.
12. Deve-se considerar Educador Social o profissional que detém uma formação adequada, de acordo com os diversos graus formativos previstos e ministrados e a devida comprovação pelas entidades competentes.
13. O Educador Social deve gozar de privacidade na sua vida particular, devendo no entanto ser coerente com a sua postura profissional durante o seu relacionamento informal, considerando a pedagogia do exemplo.
14. O Educador Social tem direito ao exercício autónomo e reconhecido da sua profissão nas instituições públicas e privadas.

  • Ponto 2- Em relação aos utentes


1. É dever do Educador Social informar, esclarecer e promover a participação dos utentes nos diversos momentos do processo pedagógico.
2. O Educador Social deve procurar desenvolver nos utentes competências que lhes permitam uma positiva integração social no contexto em que vivem. Deve procurar o desenvolvimento integral da pessoa sustentado em atitudes de respeito, criatividade, iniciativa, reflexão, coerência, sensibilidade, autonomia, fomentando a confiança e auto-estima.
3. Durante a relação educativa o Educador Social não deve manter um relacionamento com o utente que condicione nocivamente a boa prestação do seu desempenho profissional.
4. O Educador Social deve consciencializar o utente do problema que ele atravessa e esclarecer os objectivos e a amplitude da sua actuação profissional.
5. O Educador Social deve desenvolver com os utentes uma relação educativa ideologicamente desinteressada que promova o autoconhecimento cultural e o reconhecimento da multiculturalidade.
6. O Educador Social deve guardar o sigilo profissional, não utilizando indevidamente as informações que dispõe sobre os utentes e as famílias, só podendo ser transmitidas em situação de trabalho multidisciplinar, quando daí advenha benefício para a acção sócio-educativa.
7. O Educador Social não deve usar metodologias que afectem a dignidade dos utentes, respeitando a sua integridade.
8. O Educador Social deve ser cauteloso mas objectivamente crítico nas afirmações que profere e nos juízos que efectua sobre questões que possam dar azo a generalizações e a estigmatizações.
9. O Educador Social não deve na sua prática profissional criar expectativas no utente que não sejam possíveis de concretizar.
10. O Educador Social deve respeitar os direitos educativos das famílias com relação aos utentes numa postura de cooperação entre a família e a equipa sócio-educativa, entendendo a família como agente de socialização essencial ao utente.
11. O Educador Social deve ser conhecedor do contexto familiar da sua intervenção, desenvolvendo o contacto directo e contínuo de forma coordenada com a família.
12. O Educador Social tem o direito ao respeito por parte dos utentes e das famílias.

  • Ponto 3- Com relação às instituições


1. O Educador Social deve respeitar de forma plena os compromissos assumidos com os contratadores, assim como, cumprir as normas institucionais vigentes.
2. O Educador Social deve salvaguardar a autonomia de critérios e procedimentos essenciais ao desempenho da sua função profissional, podendo recusar tarefas que comprometam a sua integridade profissional.
3. O Educador Social não deverá aceitar substituir profissionalmente um colega que tenha sido exonerado por defender os princípios e normas deste código no exercício da profissão.
4. O Educador Social deverá ver garantida a confidencialidade dos documentos e arquivos do seu uso profissional, assim como a inviolabilidade do local de trabalho.
5. O Educador Social tem direito a um contrato de trabalho e remuneração adequados às funções que desempenha, assim como de usufruir de condições e recursos adequados à sua prática profissional e de ser correctamente informado das tarefas que deverá desempenhar.
6. O Educador Social deve assumir a identificação com os objectivos e com o projecto institucional, desde que não contrariem os seus princípios deontológicos.
7. O Educador Social deverá ser promotor de princípios de parceria e intersectorialidade entre instituições, quando essa estratégia for ao encontro dos objectivos da prestação profissional.
8. O Educador Social tem direito a despender de algumas horas do seu horário de trabalho para actualização das suas competências profissionais através de experiências formativas.

  • Ponto 4- Com relação aos outros profissionais


1. O Educador Social deverá manter em relação aos outras profissionais, princípios de cooperação interdisciplinar, sem desrespeito pela autonomia e pelas competências específicas de cada profissional.
2. O Educador Social não deve tecer comentários pejorativos e desvalorizadores em relação ao trabalho desenvolvido por outros profissionais. A sua crítica deve ser construtiva e dirigida ao profissional, assumindo o educador plena responsabilidade por ela.
3. O Educador Social não deverá compactuar com o exercício ilegal da profissão, correspondendo-lhe o direito de denunciar actos ilícitos, usurpadores ou faltas éticas dos outros profissionais.
4. É dever do Educador Social fornecer à equipa ou seu substituto, toda a informação necessária à prossecução e continuidade positiva do trabalho sócio-educativo.
5. O Educador Social não deve prejudicar deliberadamente o trabalho e a reputação de outro profissional, nem imiscuir-se na prestação e no relacionamento profissional dos outros profissionais.
6. No seu desempenho profissional o Educador Social deve atribuir prioridade ao profissionalismo em detrimento da afectividade no relacionamento com os elementos da equipa de trabalho.
7. O Educador Social deve assumir como suas aquando da implementação, as decisões apuradas em equipa de trabalho, mesmo quando haja manifestado a sua discordância no momento da decisão.
8. O Educador Social deve elaborar e planificar em parceria com os outros profissionais da equipa sócio-educativa um projecto educativo que oriente a sua intervenção.
9. O Educador Social tem direito ao apoio, à informação sobre o trabalho, à participação como elemento de voz activa e a ser consultado e informado das decisões, em contexto de trabalho de equipa.

  • Ponto 5- Com relação à sociedade em geral


1. O Educador Social deve caracterizar a sua relação pelo critério da igualdade, sem aceitar ou permitir discriminações em função do sexo, idade, raça, ideologia, credo, origem social e cultural, condições sócio-económicas, nível intelectual, promovendo o respeito pela muiticulturalidade e pela diferença.
2. O Educador Social deve manter uma postura isenta valorizando equitativamente e procurando um relacionamento equilibrado com os diversos actores sociais, individuais ou colectivos, com os quais se cruza na sua prestação profissional.
3. O Educador Social deve ser sensível à sua participação activa nos programas de socorro à população vitimada sem requerer remuneração ou outra compensação, nas situações de calamidade pública.
4. O Educador Social deve participar e contribuir activamente para a dinamização do movimento sociocultural no contexto social envolvente à sua intervenção, numa perspectiva de valorização e promoção dos aspectos socioculturais locais.
5. O Educador Social deve subordinar a sua actuação profissional a princípios como a igualdade de direitos, o exercício da liberdade, a promoção da paz, a prática da justiça, o exercício da tolerância e o respeito para com a Natureza.


Cercig vai construir casa para alunos da formação profissional

A Cercig vai construir uma Unidade Habitacional de Apoio ao Emprego. O objectivo é ainda vir a ter, em breve, uma Residência com uma capacidade muito superior, onde possam ser acolhidos os vários utentes desta instituição.

Até ao final deste ano a Cercig da Guarda vai contar com uma Unidade Residencial de Apoio ao Emprego, com capacidade para acolher 12 formandos.

O projecto foi apresentado no final da semana passada e vai custar cerca de 100 mil euros, permitindo ao Centro de Reabilitação Profissional dar apoio a casos mais emergentes.

Para Virgílio Bento, presidente da direcção da Cercig, a concretização desta unidade vai suprimir uma lacuna que urgia ser colmata e que vai ter seguimento “será a primeira de três ou quatro vivendas que vamos fazer aqui neste espaço. Alem das oficinas, das salas de formação, passará assim também a haver uma residência, que irá responder a situações emergentes, que é esse o nosso objectivo”.

A Unidade Residencial de Apoio ao Emprego deve estar concluída em finais de Setembro, na Quinta da Torre, onde são levadas a cabo as actividades de formação profissional. O projecto é apoiado pelo Interreg, numa candidatura que foi apresentada em parceria com a instituição espanhola Asprodes.

A assinatura do contrato de construção da unidade residencial foi ainda aproveitada para uma visita às instalações recentemente remodeladas no Centro de Reabilitação Profissional onde houve um investimento considerável. No total foram ali gastos 140 mil euros, dos quais, 120 mil foram pagos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional.

Segundo Virgílio Bento as instalações agora remodeladas não tinham nenhumas condições “era um espaço construído nos anos 80 e que a partir daí poucas intervenções tinha tido, não tinha quaisquer condições e havia que mudar”.

“Nestas instalações chovia como na rua”

O presidente da direcção da Cercig lembra que no passado não haviam as condições mínimas para receber as pessoas, face à deteorização que as mesmas apresentavam “nestas instalações chovia como na rua, tectos todos podres, uma cantina que funcionava na cave e tinha as caixas de esgotos no meio do refeitório. Eram uns edifícios numa situação lastimável” recorda Virgílio Bento.

Os trabalhos de remodelação eram assim imperiosos, tendo sido elogiado o empenhamento dos formandos que participaram nas obras de recuperação dos edifícios “é um bom exemplo de gestão e do que deve ser a formação. Todos os trabalhos de carpintaria, serralharia e canalizações foram efectuados pelos formandos. A não ser assim, estaríamos a falar de valores muito superiores”.

Aposta na formação tem obtido resultados

Desde 2002, altura em que a Cercig recuperou a valência da formação profissional, o número de formandos aumentou de 36 para 60, tendo também o número de cursos oferecidos, aumentado de 5 para 7 formações oferecidas.

Entre 2002 e 2007 frequentaram os cursos de formação 134 formandos, com uma taxa de aprovação de 45 por cento, traduzida num elevado número de desistências, apesar de ter sido possível integrar no mercado de trabalho 22,5 por cento dos formandos que frequentaram os cursos.

Projecto de Unidade Residencial à espera de financiamento

Virgílio Bento admite que uma das grandes lacunas da instituição que dirige está na inexistência de uma residência onde possam ser acolhidos os utentes da Cercig, um projecto que permitirá instalar cerca de 40 pessoas. Apesar de se tratar de um objectivo que se prolonga pelos últimos quatro anos, o presidente da direcção está confiante na obtenção de fundos que permitam avançar com mais uma obra “foi candidatado ao Programa Pares duas vezes, mas esperamos que a partir deste momento haja condições para ser aprovado”. Virgílio Bento admite que a construção da residência permitirá dar cobro a uma angústia dos pais das crianças desta instituição “este não é só um projecto necessário para a Cercig, é um projecto necessário para a região, para estas crianças e jovens, que eu luto há 4 anos, para responder a uma angústia deste pais, sobre o que será dos filhos, quando os pais já não existirem. É preciso este tipo de estruturas para diminuir a angústia destes pais”, frisando ainda que “esta instituição só existe e tem razão de existir para apoiar esses jovens, os pais desses jovens, que tanto necessitam desta casa”.

O projecto está orçado em um milhão de euros mas para já ainda não existe uma data para que esta obra possa avançar.

Por: José Paiva

Fonte: http://www.novaguarda.pt/noticia.asp?idEdicao=123&id=6367&idSeccao=1346&Action=noticia

terça-feira, 15 de abril de 2008

Um pouco sobre Educação Social

A Educação Social surge, actualmente, como um domínio de ponta. Ela estabelece a relação entre o saber próprio do universo da pedagogia (tradicionalmente ligada à educação escolar) e a experiência da acção no terreno do trabalho social.

Parafraseando, Delors (1996) "um dos principais papéis reservados à Educação consiste, antes de mais, em dotar a Humanidade da capacidade de dominar o seu próprio desenvolvimento". A Humanidade em cada homem, como defende Isabel Baptista, considerando que para tal é necessário "introduzir o individuo no universo dos costumes, ajudando-o a fazer as aprendizagens que devem suportar a sua acção no mundo". Um trabalho que deve acontecer em todas as etapas e contextos da vida das pessoas.

Segundo a autora, para a Educação Social, a pedagogia funciona como mais do que uma simples estratégia de intervenção. Ela corresponde ao próprio saber matricial dos educadores, chamados a desenvolver uma prática relacional subordinada ao principio da educabilidade de todos os seres humanos. O educador social surge-nos assim como um actor e mediador social, um profissional da condição humana preparado para apoiar pessoas, ou grupos, com dificuldades (sociais, culturais, educativas) na concretização das suas aspirações e realizações pessoais. Enquanto técnico da relação, desenvolve o seu papel profissional sempre a partir de uma intenção pedagógica e de respeito pelo "outro", pela sua personalidade, vontade e desejo, tentando desenvolver com ele uma atitude reflexiva da sua condição humana e do seu próprio desenvolvimento.

No entanto o Educador Social não trabalha só com indivíduos em situação de vulnerabilidade, mas também com pessoas, independentemente da etapa de vida em que se encontram, estejam ou não em situação de vulnerabilidade social.

A Educação Social funde assim o encontro entre a intervenção educativa, a intervenção social e a intervenção cultural.

Fontes:
Carvalho, A. & Batista, I. (2004). Educação Social: Fundamentos e estratégias, Porto: Porto Editora

http://www.apagina.pt

Ai e tal...O inicio...

Poderia inaugurar este blogue de enumeras e diversas maneiras...no entanto neste momento nenhuma delas me ocorre!
Sou Licenciada em Educação Social, ou seja, carrego o fardo pesado que muitos outros Educadores Sociais carregam, a necessidade de um reconhecimento profissional...
Com este espaço espero apenas contribuir, mais um pouco, para a divulgação da Educação Social em Portugal. De uma forma descontraída (bem ao jeito português), mas empenhada e consciente.

Sejam bem vindos...

Educação Social....SEMPRE:)

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