terça-feira, 25 de novembro de 2008

Violência no Namoro

Lançada campanha para "relacionamentos afectivos saudáveis"

A Campanha contra a Violência no Namoro, desenvolvida pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), foi lançada, em Lisboa, com o objectivo de "promover relacionamentos afectivos saudáveis" entre os jovens. Segundo um estudo desenvolvido por investigadoras da Universidade do Minho, um em cada cinco jovens, com idades entre os 13 e os 29 anos, reconheceu ter sido vítima de comportamentos emocionalmente abusivos, apesar de a maioria "não perceber esta forma de violência como inadequada", afirmou a investigadora
Carla Machado.

Actos de controlo por parte do companheiro ainda são vistos como manifestações de ciúme e confundidos com "provas de amor", esclareceu.

O Conselho de Ministros aprovou uma Proposta de Lei que estabelece o regime jurídico aplicável à prevenção da violência doméstica e à protecção e assistência das vítimas.

A campanha apresentada, no âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, vai decorrer até Outubro de 2009. A apresentação da campanha contou com a presença do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão, e o secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, José Magalhães, bem como da presidente da CIG, Elza Pais.

E eu também estive lá... :)

Ai e tal... APTSES

Está dado o primeiro passo para a ORDEM PROFISSIONAL...

Associação Profissional dos Técnicos Superiores de Educação Social

http://www.aptses.blogspot.com/

Projecto pioneiro Earth Water chega a Portugal

A Earth Water ambiciona doar ao Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados cinco milhões de dólares até 2013. A comercialização da Earth Water em Portugal iniciou-se em Setembro nos hipermercados Modelo e Continente em embalagens de litro.

O único produto comercializado no Mundo com o apoio da UNCHR – United Nations High Commissioner for Refugees (Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) foi apresentado em Portugal num evento em que estiveram presentes Luís Figo, assim como o criador do conceito «You Never Drink Alone» e fundador da Earth Water, o canadiano Kori Chilibeck.

A Earth Water é uma água embalada mineral premium e uma marca ambiental e socialmente responsável cujo lucro reverte na totalidade a favor dos Programas de gestão de Água nos países em desenvolvimento.

O Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, uma das maiores organizações a nível mundial fundada em 1951, apoia mais de 34 milhões de pessoas em 116 países, fornecendo o acesso a recursos básicos como a água.

Do orçamento total da organização, estima-se que cerca de 10 milhões de euros sejam dispendidos com os projectos relacionados com a gestão da água. Com um mínimo de 4 cêntimos, é possível para o Alto-Comissariado fornecer água potável a um refugiado. Comprar uma embalagem de Earth Water equivale a dar de beber a um refugiado durante um dia inteiro, sendo por isso o claim da marca Nunca bebe sozinho.

A Earth Water ambiciona doar ao Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados cinco milhões de dólares até 2013. Até Agosto deste ano, a Earth Water garantiu mais de 100 mil dólares para a organização.

A comercialização da Earth Water em Portugal iniciou-se em Setembro nos hipermercados Modelo e Continente em embalagens de litro. Para além de Portugal, a Earth Water é comercializada nos Estados Unidos da América, no Canadá e na Holanda.

Continente, Tetra Pak, Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC), Grupo GCI, MSTF Partners e Fundação Luís Figo são os parceiros da marca em Portugal

Kori Chilibeck lembrou que «todos os dias morrem seis mil pessoas devido à falta de água potável e destas, 80% são crianças. A cada 15 segundos morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água. Com a criação da Earth Water pretendi fazer a diferença e melhorar estas estatísticas assustadoras. Ao desenvolver o conceito You Never Drink Alone ambiciono criar uma solução para a falta de água mundial».

«A Fundação Luís Figo apoia o lançamento da Earth Water em Portugal, uma iniciativa que visa contribuir para melhorar as condições de vida de todos aqueles que nem à água têm acesso. A parte das receitas destinadas à Fundação Luís Figo será direccionada para situações carenciadas existentes em Portugal e serão oportunamente divulgadas», referiu Sara Souto, directora-geral da Fundação Luís Figo.

«Entendendo a SCC que a responsabilidade social corporativa é um processo sistemático e sustentável, central e transversal a toda a sua actuação é com enorme orgulho que colabora no projecto Earth Water/UNHCR em Portugal, que em conjunto com outros parceiros, vem trazer alguma esperança a milhões de Refugiados por esse Mundo fora», frisou Alberto da Ponte, CEO da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas.

«No âmbito da sua política de responsabilidade social, o Continente tem implementado diversas acções em áreas distintas tais como a saúde, a educação, o ambiente e o desporto. O apoio prestado pelo Continente ao projecto da Earth Water é concretizar o compromisso social da marca e criar impacto não só nos clientes mas também nos diversos públicos – comunidades e instituições locais pertencentes às cidades onde a marca está inserida», declarou ainda Miguel Osório, Director de Marketing da Modelo Continente.

Fonte: Sol

Sol convida Instituições

Nesta quadra natalícia, o semanário SOL pretende ajudar as instituições de solidariedade a divulgar junto da população portuguesa os bens de que mais carecem.

Através do e-mail solidariedade@sol.pt, as instituições que pretendam aderir a esta iniciativa deverão enviar informação sobre o tipo de bens que procuram angariar: vestuário, brinquedos, alimentos ou outros. E ainda o local onde eles podem ser entregues.

Depois de reunida a informação, o SOL desenhará um mapa dos bens necessários de Norte a Sul do país, com ligação às respectivas instituições. O mapa ficará disponível no site do SOL (www.sol.pt) até ao último dia deste ano.

Fonte: Sol

Guia de Recursos na Área da Violência Doméstica

«Apadrinhamento civil» para protecção de crianças

O presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco anunciou o lançamento de uma nova medida de protecção de crianças, intitulada «Apadrinhamento civil».

O «apadrinhamento» - revelou o juiz conselheiro Armando Leandro - vai permitir aos organismos de protecção de menores o recurso a uma família que acompanhe a criança ou o jovem, em caso de «ausência» de uma família biológica ou adoptiva.

O responsável falava em Celorico de Basto sobre o tema, «As crianças em risco», no quadro do ciclo de conferências «Políticas de Futuro», organizado pela Câmara Municipal local.

Armando Leandro justificou a medida lembrando que nenhuma família pode pôr em perigo o seu filho, biológico ou afectivo.

Sustentou que «há vários agentes que podem acompanhar na formação das crianças e que existe um sistema que tem como missão levar às crianças valores e princípios».

O responsável considerou ser necessário que haja «políticas nacionais, regionais e locais, concertadas e planeadas que respeitem sempre o supremo interesse da criança e que organizem uma intervenção, o mais informal possível, junto das crianças».

«As comissões regem-se pelo fenómeno do localismo. A comunidade deve organizar-se no sentido de articular e promover o bem-estar da criança», afirmou.

Armando Leandro, que frisou terem estes organismos «legitimidade democrática» e assentarem muito «no voluntariado e no espírito cívico», defendeu que «é cada vez mais indispensável que haja recursos, que se façam diagnósticos, para que a acção junto das famílias possa ser mais profícua».

Fonte: "Pais & Filhos"

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Recolha de bens para a Associação Sol

A Câmara Municipal de Setúbal está a realizar uma campanha de angariação de produtos de higiene para crianças e de limpeza doméstica a favor da Associação Sol.

Até 6 de Janeiro, os interessados em contribuir podem dirigir-se ao espaço Made in Kids, no Parque Urbano de Albarquel, com fraldas, champô, gel de banho, amaciadores, águas-de-colónia, toalhetes, cotonetes, escovas e pastas de dentes, escovas e pentes, entre outros produtos.

Guardanapos, detergente de máquina da roupa, sacos do lixo, vassouras, esfregões e detergente para a loiça são outros bens que têm como destino a Casa Sol, que alberga crianças infectadas e/ou afectadas pelo vírus da SIDA.

Campanha «Presentes Solidários»

Pelo terceiro ano consecutivo, a Fundação Evangelização e Culturas (FEC) promove a campanha Presentes Solidários, a favor de famílias desfavorecidas nos países lusófonos.

Por exemplo, a oferta de uma maleta de parto estará a apoiar o parto de uma grávida guineense, num dos países com mais alta taxa de mortalidade materna do mundo.

Há sete presentes diferentes de acordo com as necessidades reais das populações, com preços entre os seis e 32 euros. Ao fazer a encomenda é solicitado o nome de um amigo, colega ou familiar que irá receber um postal ilustrado, ficando a conhecer também o projecto.

Para encomendar basta ir ao site da campanha: www.presentessolidarios.pt.

Margarida Rebelo Pinto lança livro infantil para ajudar a Acreditar

Para ajudar a Acreditar, a revista Pais & Filhos vai distribuir no próximo mês o livro «Gugui, o dragão azul», de Margarida Rebelo Pinto. O livro infantil é ilustrado por Carla Nazareth e os direitos reverterão a favor da Associação Acreditar.

«Era uma vez um dragão que não sabia que era dragão e uma princesa que não gostava de ser princesa». É assim que começa a aventura dos dois heróis de Margarida Rebelo Pinto, a Princesa Carlota e o seu amigo Dragão Guigui.

A escritora regressa ao universo da literatura infantil com o livro Guigui, o Dragão Azul, mais uma história divertida que mistura a realidade com a ficção. A ironia da troca de papéis entre as personagens é uma das surpresas deste livro.

Carlota é uma princesa moderna que quer viajar e conhecer o mundo antes de se casar, e Guigui é um dragão afastado da sua família que aprende a ser forte graças à sua melhor amiga.

Por cada um dos 15 mil livros vendidos, a Associação Acreditar, que se dedica a apoiar crianças com cancro e respectivas famílias, receberá um euro. O montante final servirá para garantir o funcionamento, durante um ano, de um dos 12 quartos da Casa da Acreditar em Lisboa.

Este espaço, vizinho do Instituto Português de Oncologia, serve de 'porto de abrigo', acolhendo as crianças que se encontram em tratamento ambulatório e os familiares que vivem fora da área metropolitana de Lisboa e que têm grandes dificuldades em encontrar outro alojamento.

Uma obra de 64 páginas, em que todos os envolvidos abdicam de quaisquer margens financeiras. Cheio de humor, de palavras encantadas que ensina aos mais pequenos os valores da liberdade e da amizade por 4,90 euros.

Fonte: Sol

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Rediteia 41

Fonte: REAPN

Os pais adoptivos e os candidatos vão ter formação específica para a mudança

Manuela Morgado estranhou aquele inquérito que associava a Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP) e o Instituto de Segurança Social (ISS). Sobretudo o item: "A adopção feita por homossexuais tem mais riscos de ser mal sucedida. Discordo plenamente,
discordo, concordo, concordo plenamente". Adoptou uma criança de cinco anos. "O que interessa o que eu penso sobre estas questões?"


Não é uma pergunta feita no ar. O questionário já aplicado a mais de 500 indivíduos tenta apurar as representações sociais dos adoptantes e dos candidatos a adoptantes em Portugal, explica a investigadora da FPCEUP Adelina Barbosa. Parece-lhe fundamental conhecer as ideias que têm sobre adopção para ajustar o programa de formação que está a ser preparado.

O questionário contém 52 itens. Alguns controversos, como a adopção por singulares, homossexuais ou doentes crónicos. "Os itens foram redigidos a partir de resultados de investigações conduzidas no estrangeiro", sublinha, lembrando que os inquiridos não tinham de responder a todas as questões.

Para já nem dá para saber, com rigor, se a homossexualidade é um factor de risco ou de protecção ou nem numa coisa nem outra em matéria de adopção. Poucos países têm experiência no assunto, salientou a docente. E os que a têm não têm muita.

O ISS sentiu necessidade de alterar as práticas dos técnicos que trabalham os processos de adopção. E estabeleceu um protocolo com a FPCEUP. Um grupo multidisciplinar foi constituído e investido da missão de definir novos modos de intervir na adopção. O trabalho deverá estar concluído antes do fim do ano. O novo modelo entrará em vigor em 2009.

Adelina Barbosa não quis adiantar qualquer novidade. Novidades só no I Congresso Internacional da Adopção, a 19 e 20 de Novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, começou por dizer. Mas confirmou como "fundamental" a criação de uma espécie de manual para as equipas técnicas que irão preparar/acompanhar os pais. E disse que "inovador", na sua opinião, "é haver formação para candidatos e para pais adoptivos".

Continua a haver um desencontro entre os desejos dos candidatos a pais adoptivos e a realidade das crianças disponíveis para adopção. No final de Setembro, 2308 queriam crianças até três anos e 1258 entre 4 e 6; apenas 201 admitiam adoptar uma criança de sete a dez anos e 24 entre 11 e os 15. Ao mesmo tempo, do total de 1856 menores disponíveis, apenas 536 tinham até três anos, 453 entre quarto e seis, 476 entre sete e dez, 339 entre 11 e 15.


O desencontro aumenta frente a outras características: 2278 só aceitam crianças sem problemas de saúde, 152 admitem crianças com problemas de saúde ligeiros, 13 com deficiência, quatro com outros problemas de saúde graves. Os portugueses continuam a querer crianças saudáveis e caucasianas: 2019 só concedem adoptar uma criança branca; 201 elegem "caucasiana ou outra", 189 "sem preferência" e 25 "outra raça".

No final de Setembro, havia 516 crianças a aguardar, num lar de infância e juventude, uma proposta de um candidato. A Bem Me Queres - Associação de Apoio à Adopção de Crianças está a promover uma petição, que irá submeter à Assembleia da República, para que seja instaurado em 10 de Maio de 2009 o dia nacional da adopção de crianças. Acha que com um dia dedicado à adopção conseguir-se-á "promover o debate na sociedade civil; consciencializar a sociedade para esta realidade; difundir junto das entidades competentes a dramática situação em que vivem as milhares de crianças institucionalizadas; sensibilizar o poder judicial para uma celeridade dos processos (http://www.peticao.com.pt/dia-nacional-adopcao).


Fonte: Público (07-11-2008)